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de temática.
Hoje na rádio comercial a indignação de
Inácio Cardoso. Inácio, bom dia. Bom
dia. O que é que se passou? Olhe, ainda
bem, ainda bem que me dáis a
oportunidade para fazer uma importante
denúncia, porque eu acho que o povo
português merece saber o estado a que
isto chegou. Vós não ides acreditar no
que me aconteceu. Isto só neste país. O
que foi, Inácio? Nina, olha, é muito
simples. Há dias estava eu à andar de
mota num corredor da maternidade Alfredo
da Costa. Quando aparece um médico que
manda parar e eu esquisito e diz-lhe:
"Mas que é isto? O senhor não pode andar
de mota aqui? E eu não posso andar de
mota aqui. Mas porquê? Ele: "Homem,
então isto é uma maternidade, é para as
grávidas virem ter os bebés." E eu, ó
amigo, vamos lá ver se a gente se
entende. As grávidas andam a ter os
bebés na estrada. Todos os dias há
notícias sobre isso. Portanto, elas
podem ter os bebés onde eu ando de mota.
E eu não posso andar de mota onde elas
têm os bebés. É isso. Isto é tudo delas
agora, ó, ó, ó Inácio, isso não faz
sentido nenhum. Obrigado, Vasco. Haja
alguém que compreenda esta injustiça.
Não, não, não. O Inácio não, não
percebeu. Não faz sentido o Inácio ir
andar de mota para a maternidade.
Obviamente não pode. Ah, olha, olha,
olhe para um B. Mais um ao serviço do
sistema. Não faz, não faz sentido
dizer-lem. Isto é um ataque constante às
pessoas. Eu na semana passada ia na
estrada, polícia manda-me parar. Vem o
polícia até comigo, diz ele: "Olha, a
mota está a verter óleo, isto dá multa,
está a poluir e tal, a estada fica
escorregadia, 120 € faz favor. No dia
seguinte, por acaso vou a passar no
mesmo sítio, tá lá uma grávida a dar à
luz. Hã, ia para Almada, não sei quê, as
urgências estavam fechadas, foi para
Coimbra, acaba por ter o bebé no meio da
estrada. E eu pergunto ao médico está a
fazer o parte na Verma: "Ó doutor, o que
é isso aí no chão?" Diz ele, é a rolha
de sheroder, também conhecida como
rolhão mucoso. Note, note, rolhão
mucoso, que é uma secreção espessa e
gelatinosa. Nem de propósito, ali ao
lado estava o polícia da véspera, o
mesmo polícia. E eu a guarda, olhe, não
sei se já viu aí no chão a rolha de chor
era o que é no meio da estrada. Diz que
é gelatinoso, isso escorrega e a senhora
tá a gritar que é poluição sonora. Ora,
polui escorrega. Não paga 120 € a
senhora. É crueldade. A crueldade de
tudo isto, meu Deus. Exatamente. A
crueldade de tudo isto. Quando sou eu é
porque escorrega. Quando é uma grávida,
a autoridade fecha os olhos. Se é o
Inácio, 120 €. Se é uma grávida, ai que
lindo que é o milagre do nascimento.
Chama correio da manhã para tirarmos uma
fotografia e vi na primeira página. Não,
não. A crueldade é sua. A colocar a
biologia humana no mesmo plano que a
avaria mecânica da sua mota. Sim. Não,
desculpe. São Não, são duas situações
que deixam na estrada matéria
escorregadia. Mas quer comparar o óleo
da mota com uma circunstância biológica
involuntária no âmbito de uma situação
de emergência? Ah, portanto, vamos aqui
distinguir entre escorregar nisto ou
escorregar naquilo. É, o senhor o senhor
Manuel é um só mel do viscoso, não é? Se
se é óleo da minha mota, horrível. Se
são resíduos hospitalares, maravilha.
Você havia de escorregar numa placenta e
malhar com a testa numa árvore, a ver se
continuava a apreciar a beleza do ciclo
da vida a concretizar-se na faixa do
meio. Pá, eu gostava de ver, meus
amigos, vamos lá ser sérios, tá bem?
Isto só tem só tem uma solução para mim.
A estrada é para as pessoas que estão a
trabalharem. Hã, querem ter os bebés na
via pública, ao menos façam-no nas
rotundas, tá bem? A patrundas com
marquesas, onde se possam atender as
grávidas sem atrapalhar o trânsito.
Marquesas nas rotundas, isto é ridículo.
É, é. Portanto, vós aqui em Lisboa
tendes uma uma rotunda com o marquês.
Ninguém diz nada. Eu proponho rotundas
com marquesas. Ah, é estúpido. Sou
rotunda com o marquês. Lindo. Vamos para
lá no fim do campeonato. Rotunda com uma
marquesa. O Inácio é uma besta. Então,
mas sou só eu que vejo que isto não faz
sentido nenhum. Se eu tiver maluco,
dizei-me. Se eu tiver maluco, dizei-me.
O senhor tá maluco? Não estou não. E
saia da frente que eu agora quero ir
para casa.
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